Os porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de abertura da Paralimpíada de Tóquio (Japão) serão os medalhistas Petrúcio Ferreira (atletismo) e Evelyn Oliveira (bocha). Eles representarão a delegação nacional composta por 260 atletas (164 homens e 96 mulheres) no desfile do evento, programado para o próximo dia 24, às 8h (horário de Brasília), no Estádio Nacional do Japão.
Multicampeões, Petrúcio e Evelyn conquistaram medalha de ouro na Rio 2016, no atletismo e na bocha, respectivamente, as duas modalidades que mais subiram ao pódio pelo país na história dos Jogos, segundo o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
Velocista da classe T47 (amputados de braço), o paraibano Petrúcio coleciona dois ouros no Parapan de Toronto (Canadá) em 2015 nos 100 metros e 200m. Na Rio 2016, além do ouro nos 100m, ele faturou duas pratas: nos 400m e no revezamento 4x100m.
“Na minha segunda edição de Jogos e já ter essa honra. Fica difícil descrever do tamanho da alegria, representar toda uma nação, todos os atletas, e todo o Movimento Paralímpico e para as pessoas com deficiência. Seria ainda mais legal se tivesse público [no estádio], mas é um privilégio só estar lá com a bandeira do nosso país, fico sem palavras”, afirmou Petrúcio, em depoimento ao CPB.
Estreante na Rio 2016, a paulista Evelyn de Oliveira faturou o ouro para o país nas duplas mistas na bocha classe BC3 (deficiência muito severa), com Evani Soares e Antonio Leme. Antes, a atleta já conquistara o ouro no individual e nos pares dos Jogos Parapan-Americanos de Lima (Peru em 2019, e o ouro nos pares na Copa América de Montreal (Canadá), em 2015.
“Para mim, uma honra muito grande poder representar todos os atletas. Estava no jantar quando fui chamada para receber o convite. Na hora, até pensei que tinha cometido algum erro. Não esperava participar sequer da abertura dos Jogos”, completou a atleta da classe BC3 da bocha.
No desfile da delegação brasileira, Petrúcio e Evelyn estarão acompanhados por Ana Carolina Alves, técnica da classe BC4 da bocha e staff, além do de Alberto Martins, diretor técnico do CPB. omitê Paralímpico Brasileiro (CPB).
- Agência Brasil
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