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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Ameaça de rebelião mobiliza operação policial na penitenciária de Alcaçuz; veja vídeo

 


Uma operação policial foi deflagrada, nesta quarta-feira (11), pela Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), após uma ameaça de rebelião na penitenciária de Alcaçuz. Uma força policial foi mobilizada no entorno e nas dependências do Complexo Penitenciário, em Nísia Floresta. 

De acordo com a Seap, a operação tem caráter preventivo. A ação começou nas primeiras horas de hoje e ocorreu, de forma simultânea, nos três pavilhões de Alcaçuz e na Penitenciária Estadual Rogério Coutinho Madruga. A informação sobre a ameaça foi repassada por meio de denúncia anônima. 

“A Seap recebeu uma denúncia anônima, ontem no final do dia, que teria entrado uma ordem da rua para que houvesse uma rebelião no Complexo de Alcaçuz. Imediatamente, montamos uma operação e estamos desde o início da manhã. Uma centena de policiais penais realizando patrulhamento na área rural, nas dunas, na comunidade. O perímetro está todo cercado. Abordagem de veículo e pessoas. E uma abordagem minuciosa dentro de todos os pavilhões. Até o momento, nenhum ilícito ou objeto proibido foi encontrado”, explicou o secretário de Administração Penitenciária, Pedro Florêncio. 

Ainda segundo o secretário, a situação está sob controle. “Queremos trazer para a sociedade que o sistema prisional está sob controle e com segurança, e que a dinâmica permite que a gente necessite fazer essas operações rotineiramente, preventivas, para evitar que qualquer evento dessa natureza venha a ocorrer”, acrescentou. 

O secretário ainda determinou que, enquanto durar a operação, as visitas de familiares e de advogados ficam suspensas. “Para que se mantenha a segurança de todo o sistema e das pessoas que permeiam a unidade prisional”, disse Pedro Florêncio. 

A penitenciária de Alcaçuz já foi palco de rebeliões outras vezes. A mais recente, em janeiro de 2017, terminou em massacre. Na época, a movimentação foi provocada pela guerra entre membros de facções rivais que culminou na morte de 27 pessoas, segundo os dados oficiais. Quatro três anos após o caso, a Polícia Civil indiciou 74 pessoas por crimes como homicídios, motim, destruição do patrimônio público e associação criminosa.

 

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