Pacientes que fazem tratamento psicológico no hospital Dr. João Machado estão há pelo menos sete meses sem receber a medicação.
É o caso da técnica de enfermagem Maurícélia Maria da Silva, que há cinco anos foi diagnosticada com bipolaridade e transtorno esquizoafetivo. "Quando chega (a medicação), a quantidade é muito pequena e a demanda é grande e aí o remédio acaba rápido. A nossa receita vence, e a gente tem que ir de novo atrás do médico para pegar uma nova receita, quando a gente retorna, continua sem remédio", lamentou Mauricélia. Segundo a mulher, de 54 anos, só em três meses de tratamento seria necessário desembolsar aproximadamente 7 mil reais.
A técnica de enfermagem disse ainda que é comum ver pessoas de outras cidades do Rio Grande do Norte retornarem sem os remédios.
A Secretaria Estadual de Saúde divulgou uma nota informando que o medicamento é enviado pelo Ministério da Saúde e que o pedido de contratação para o envio de novos lotes está em fase final, mas não deu um prazo para que os medicamentos voltem a ser distribuídos.
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