O ministro do Desenvolvimento Regional, Daniel Ferreira, assinou nesta segunda-feira (5), em Caicó, no Rio Grande do Norte, ordem de serviço para início das obras do Projeto Seridó.
A infraestrutura hídrica, que será composta por 10 trechos divididos em dois eixos vai beneficiar diretamente cerca de 300 mil pessoas em 22 municípios potiguares. O investimento total previsto é de R$ 600 milhões.
Nesta primeira etapa, serão construídos os trechos 1, 2, 4 e 5 do eixo norte do Projeto Seridó que incluem 113 quilômetros de adutoras, uma estação de bombeamento, quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de água.
Serão investidos R$ 294 milhões nessa etapa, que vai beneficiar cerca de 165 mil pessoas em dez cidades potiguares: Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova e São Vicente.
Por América Melo - Rede Nacional de Rádio
O site oficial do MDR também destacou a assinatura da ordem de serviço do Projeto Seridó
A assinatura de uma ordem de serviço nesta segunda-feira (5) marcou o início do Projeto Seridó, desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). A iniciativa prevê o investimento de R$ 600 milhões na construção de uma infraestrutura hídrica que, quando concluída, beneficiará cerca de 300 mil pessoas em 22 municípios potiguares.
Presente ao ato de assinatura, o ministro Daniel Ferreira destacou que o projeto irá contribuir para sanar problemas socioeconômicos históricos da região. "Com um conjunto de mais de 300 km de adutoras, a obra vai levar para água para o sul do estado do Rio Grande do Norte, que sofre historicamente com problemas de estiagem e seca. O Projeto Seridó vai devolver para a região o potencial da indústria de cerâmica, do extrativismo mineral e resolver o problema do consumo humano na região até 2070 para 100% da população local", afirmou.
Secretário Nacional de Segurança Hídrica do MDR, Sergio Costa, ressaltou a importância da água na vida das pessoas. “A água e o saneamento básico são ferramentas importantes de prevenção a doenças e verminoses. Então, quando a gente leva água tratada a um determinado local, tiramos da insegurança hídrica muitas vezes as localidades abastecidas com qualidade de água precária através de cacimba, cacimbão. Então a gente quando leva água para a torneira das pessoas, levamos saúde também.”
Executadas pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), empresa pública vinculada ao MDR, as obras têm por objetivo garantir segurança hídrica ao Seridó com a implantação de sistemas adutores para captação em reservatórios já existentes no sul da região — atendendo a pequenas demandas — e para retirada e transferências de água armazenada nas barragens de Oiticica e Armando Ribeiro Gonçalves — para demandas mais significativas previstas até o ano de 2070.
O empreendimento é composto por seis sistemas adutores divididos em dois eixos (Norte e Sul), cada um separado em cinco etapas construtivas. Inicialmente serão construídos os trechos 1, 2, 4 e 5 do eixo Norte, que incluem 113 quilômetros de adutoras, uma estação de bombeamento, quatro estações elevatórias e uma estação de tratamento de água. Serão investidos R$ 294 milhões nessa etapa, que alcançará cerca de 165 mil pessoas nas cidades de Acari, Bodó, Caicó, Cerro Corá, Cruzeta, Currais Novos, Florânia, Jucurutu, Lagoa Nova e São Vicente.
A próxima etapa incluirá os municípios de Carnaúba dos Dantas, Ipueira, Jardim de Piranhas, Jardim do Seridó, Ouro Branco, Parelhas, São Fernando, São João do Sabugi, São José do Seridó, Santana do Seridó, Serra Negra do Norte, Timbaúba dos Batistas.
Abastecimento
A região em que está localizado o Projeto Seridó possui vários pequenos reservatórios privados e públicos, que secam nos períodos de longas estiagens. Diante desse cenário, associado à baixa capacidade de regularização das fontes hídricas existentes, falhas no abastecimento de água são um problema recorrente.
O Sistema Adutor do Seridó consiste em sistemas adutores integrados com fontes hídricas seguras, como o Projeto de Integração do Rio São Francisco e grandes barragens da região, de modo a promover maior segurança hídrica e garantir abastecimento pleno da população.
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