A Ucrânia denunciou nesta segunda-feira (17) que a Rússia voltou a atacar Kiev com vários "drones suicidas" — um ato de "desespero" de Moscou, de acordo com as autoridades ucranianas.
"Nesta manhã, os terroristas russos atacaram novamente as infraestruturas energéticas da Ucrânia em três regiões", lamentou o primeiro-ministro, que mencionou "cinco ataques com drones" em Kiev e "ataques com mísseis" em Dnipropetrovsk (centro-leste) e Sumi (nordeste).
Correspondentes da AFP em Kiev viram drones que sobrevoavam um bairro central da capital e o momento em que policiais abriram fogo contra os aparelhos. Também foram observadas colunas de fumaça provocadas por explosões em toda a cidade. Sirenes antiaéreas tocaram pouco antes das explosões, que aconteceram às 6h35 e às 6h54 locais.
Os ataques aconteceram uma semana depois dos disparos em larga escala de mísseis por parte da Rússia, que duraram dois dias, atingiram cidades em toda a Ucrânia e provocaram corte de energia elétrica.
"Parece que agora nos atacam todas as segundas-feiras", afirmou Sergiy Prijodko, enquanto aguardava do lado de fora da estação ferroviária central de Kiev.
"É a nova maneira de começar a semana", declarou à AFP.
Após os ataques, o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, afirmou que o país precisa de "mais sistemas de defesa antiaéreos o mais rápido possível".
"Os russos pensam que isso vai ajudá-los, mas demonstram apenas o seu desespero", destacou.
O ministério ucraniano da Defesa afirmou que "nas últimas 13 horas" os militares ucranianos derrubaram 37 drones Shahed-136 iranianos e três mísseis de cruzeiro lançados pela Rússia.
Na semana passada, Zelensky afirmou que os drones iranianos estavam sendo utilizados pelos russos para atacar a infraestrutura energética, embora Teerã negue que esteja fornecendo armas a Moscou para a guerra.
Em 10 de outubro, mísseis russos atacaram Kiev e outras cidades na campanha de bombardeios mais intensa em meses.
"Parece que agora nos atacam todas as segundas-feiras", afirmou Sergiy Prijodko, enquanto aguardava do lado de fora da estação ferroviária central de Kiev.
"É a nova maneira de começar a semana", declarou à AFP.
Após os ataques, o chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, afirmou que o país precisa de "mais sistemas de defesa antiaéreos o mais rápido possível".
"Os russos pensam que isso vai ajudá-los, mas demonstram apenas o seu desespero", destacou.
O ministério ucraniano da Defesa afirmou que "nas últimas 13 horas" os militares ucranianos derrubaram 37 drones Shahed-136 iranianos e três mísseis de cruzeiro lançados pela Rússia.
Na semana passada, Zelensky afirmou que os drones iranianos estavam
sendo utilizados pelos russos para atacar a infraestrutura energética,
embora Teerã negue que esteja fornecendo armas a Moscou para a guerra.
Em 10 de outubro, mísseis russos atacaram Kiev e outras cidades na campanha de bombardeios mais intensa em meses.
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